O que é Draga ?

O que é Draga ?

A draga é um tipo especial de embarcação, projetado para executar várias funções que digam respeito ao fundo de qualquer curso d´água, não muito profundo e para limpar a água.

Sua função mais comum é a de aprofundar portos e vias navegáveis removendo parte do fundo do mar ou do leito dos rios e canais. Geralmente junto à draga operam uma chata e um rebocador, para recolhimento e descarte do material extraído.

Uma draga móvel é uma embarcação para desassoreamento dos leitos dos rios e mares, tendo capacidade própria para transportar e bascular os dejetos e/ou minérios. Há dragas móveis de diversas capacidades e tamanhos.

O que é Dragagem ?

O que é Dragagem ?
Técnica de engenharia utilizada para remoção de materiais, solo, sedimentos e rochas do fundo de corpos de água, através de equipamentos denominados “dragas”. Estes equipamentos operam em sistemas adequados ao material a ser dragado e a sua forma de disposição.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Calcário Marinho (Lithothamnium)

Maranhão
Calcário Marinho (Lithothamnium)


O calcário marinho (Lithothamnium) já pode ser extraído no litoral do Maranhão. A primeira portaria de lavra para extração desse tipo de minério, abundante na costa maranhense, foi publicada no dia 3 deste mês, no Diário Oficial da União, pela Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério das Minas e Energia. A outorga foi concedida à empresa Dragamar Tecnologia Submarina, de São Paulo, para extração no município de Tutóia.

A publicação da portaria de lavra, pelo Ministério das Minas e Energia, é fruto de um intenso trabalho realizado pela Superintendência do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), no Maranhão. Há meses o órgão vinha analisando rigorosamente todos os processos de empresas mineradoras que haviam solicitado a exploração desse tipo de minério no estado.

“O DNPM fez um estudo muito criterioso de todas as solicitações, inclusive com o auxílio de um grupo de técnicos de vários estados, com o objetivo de garantir a máxima segurança no processo de análise do processo que resultou na publicação da portaria”, esclareceu o superintendente regional do DNPM no Maranhão, Jomar Feitosa.
Seminário - Uma das ações do DNPM foi a realização de um workshop em Brasília, em junho de 2009, com o objetivo de mostrar as potencialidades do litoral maranhense na produção de calcário marinho. O seminário reuniu representantes do Ibama, Marinha, Ministério das Minas e Energia, empresas que atuam no ramo da pesquisa e mineração aquática, além de técnicos e fiscais do órgão.

O superintendente do DNPM no Maranhão também manteve reuniões com o então ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, e com o presidente do Senado Federal, senador José Sarney (PMDB), para mostrar a importância do litoral do Maranhão como um dos maiores produtores de calcário marinho em todo o planeta.
Calcário é uma riqueza maranhense

O litoral do Maranhão tem as maiores reservas de calcário marinho do Brasil, com um potencial mínimo de extração sustentável anual da ordem de 3 milhões de toneladas. Segundo o superintendente regional do DNPM no Maranhão, Jomar Feitosa, o calcário depositado na plataforma continental maranhense é considerado superior ao que é explorado em terra firme. Apesar da vasta produção, o Brasil ainda importa o mineral, usado em fertilizantes agrícolas, implantes ósseos, indústrias cosmética e dietética e nutrição animal.

Nas últimas décadas, houve 150 pedidos para lavra subaquática de calcário no Brasil, mas, até o momento, só um direito de lavra havia sido autorizado, no Espírito Santo. Com a recente portaria de lavra, o Maranhão passa a ser o segundo estado.

As três maiores reservas calcárias do litoral maranhense são os bancos de Tutóia, de Santana e o de Noroeste. São altamente explotáveis devido à grande quantidade de algas que lá se encontram sedimentadas por mais de 10 mil anos. “As reservas de calcário são as únicas que se renovam anualmente em uma extensão gigantesca. As pessoas não têm idéia da riqueza existente no litoral maranhense”, declarou Jomar Feitosa.

O grande produtor de calcário marinho durante muitos anos foi a França, mas, ao longo do tempo, as reservas subaquáticas daquele país foram perdendo a potencialidade.
Empresas maranhenses têm apoio para expansão.
Sinc e Fiema se unem para dar capacitação, certificação e incentivar inovação por meio de programa para fornecedores

Empresas maranhenses receberão maior apoio para fornecer para grandes empreendimentos em instalação ou expansão no estado. A determinação é da Secretaria de Indústria e Comércio (Sinc) e da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). Capacitação, certificação, incentivo para inovação e interiorização das ações estão entre as prioridades do Programa Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), que foi reformatado para 2011.
A partir do ano que vem, o PDF passa a funcionar com novidades, a fim de beneficiar o empresário local. Na quinta-feira passada, foi instituído o Conselho Gestor, formado por um representante da Fiema, outro da Sinc e por três empresas das sete mantenedoras do Programa (Alumar, Vale, Cemar, Renosa, Ceste, MPX e Ambev). Na data, foram eleitas, Alumar, Vale e MPX como integrantes do Conselho.

Outra novidade é a implantação de um Fórum de Avaliação semestral formado por entidades empresariais e sindicatos industriais. Além disso, o PDF, que era coordenado exclusivamente pela Sinc, passa a ter uma gestão compartilhada entre Sinc e Federação das Indústrias. O objetivo é aproximar cada vez mais o programa das demandas e anseios da empresas locais e sua participação como fornecedoras de bens e serviços.

“A principal preocupação do Governo do Estado e da Federação é de que o Maranhão, suas empresas e população sejam de fato beneficiadas com a instalação de novos empreendimentos industriais”, destaca o presidente da Fiema, Edílson Baldez.

“Temos a convicção de que as mudanças darão ainda maior velocidade e êxito às ações diante desse esforço histórico que vem sendo feito em favor das fornecedoras”, destacou o gerente de recursos da Alumar, Luiz Burgardt.

Fornecedores - Para o coordenador de Relações Institucionais da Vale, Carlos Jorge, um dos pontos fundamentais com a mudança é trazer o PDF para a Fiema. “É uma felicidade para nós que o programa venha para dentro da nossa Casa, que é Casa da Indústria, onde se tem o conhecimento das demandas e das necessidades do setor”, frisou.

Ainda para o representante da Vale, a interiorização das ações de capacitação do programa é outra mudança que beneficia o setor. “Temos operações em 21 municípios. Seria interessante poder contratar serviços diretos nesses locais, inclusive para serviços básicos como manutenção de infraestrutura, capinagem e integridade da ferrovia”, disse.

Já a partir de janeiro de 2011 serão iniciadas as novas turmas do Programa de Certificação de Empresas (Procem) em São Luís e Imperatriz. O Procem continuará a ser executado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

“Nosso propósito agora é executar o Procem nos municípios onde estão sendo instalados os grandes investimentos e atuar para que as empresas locais sejam qualificadas nessas regiões”, frisou o Superintendente do IEL, Marco Moura.

Mais

O Programa Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) tem hoje 688 empresas cadastradas nos segmentos de fabricação e montagem (70), construção civil (82), engenharia de projetos (42), serviços em geral(251) e comércio (243). O programa atua com capacitação empresarial, qualificação dos trabalhadores e certificação de empresas fornecedoras, promoção e divulgação das entidades de classe e dos fornecedores locais, visitas e consultorias técnicas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Lançado edital de dragagem do canal do porto

Lançado edital de dragagem do canal do porto

Codesa - 03/10/2011

O ministro dos Portos da Presidência da República, Leônidas Cristino, lançou na sexta-feira (30), em solenidade no Cais Comercial de Vitória, o edital de licitação de dragagem de aprofundamento e derrocagem do canal de acesso do Porto de Vitória. Além do ministro, estavam presentes o governador Renato Casagrande, o presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Hugo José Amboss Merçon de Lima, os prefeitos João Coser (Vitória) e Neucimar Fraga (Vila Velha), e autoridades estaduais e federais.

O ministro anunciou, ainda, a relação de obras para o Porto de Vitória que estão inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com investimentos aprovados no valor de R$ 443 milhões. Entre as obras, destaca-se a de reforma, alargamento e ampliação dos berços 101 e 102 do Cais Comercial de Vitória.

“A dragagem vai dar um grande retorno econômico para o Espírito Santo e para o Brasil”, resumiu Leônidas. Segundo o ministro, a licitação deve ser concluída em três ou quatro meses. Já o presidente da Codesa, Hugo Amboss, sublinhou a importância do investimento em infraestrutura para suprir a demanda da indústria de petróleo. “Desde a década de 1970 não se fazia investimentos tão vultosos no Porto de Vitória. Estes chegam num momento crucial para a economia do estado e do país”, destacou.


Dragagem e reforma

A obra de dragagem de aprofundamento e derrocagem do Canal de Vitória tem valor estimado de R$ 103 milhões. Com previsão de catorze meses de trabalho, serão retirados da baía 1,8 milhão de metros cúbicos de entulhos e 100 mil metros cúbicos de derrocagem (retirada de pedras ao longo dos 7 km do canal e da bacia de evolução). A profundidade passará de 10,7 metros para 14,5 metros. Atualmente, devido ao baixo calado, o Porto de Vitória trabalha com 50% de sua capacidade.

Já a obra de reforma, alargamento e ampliação dos berços 101 e 102 do Cais de Vitória consumirá 15 meses para sua conclusão, com previsão de término para dezembro de 2012. O valor do contrato é de pouco mais de R$ 115 milhões. A obra será executada pela Carioca Cristiani Nielsen Engenharia. O comprimento do cais passará dos atuais 356 metros para 456 metros, e o calado de 7,7 para 12,5 metros. A área operacional passará de 26.000 metros para 40.000 metros quadrados.

Termina a dragagem de aprofundamento no Rio de Janeiro

Termina a dragagem de aprofundamento no Rio de Janeiro

Codesa - 03/10/2011

A Secretaria de Portos (SEP) informou que foi concluida a dragagem de aprofundamento do Porto do Rio de Janeiro, realizada pelo Programa Nacional de Dragagem (PND). O Governo Federal investiu nesta primeira fase o valor de R$ 138,6 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Foram retirados 3,9 milhões de metros cúbicos de sedimentos, o que deixou o porto em alguns trechos com a profundidade de -15 metros. Na área 1, por exemplo, no canal de acesso para os Terminais de Contêineres do Cais do Caju, será permitido agora o tráfego de navios de 8 mil TEUs. Sem contar com a nova bacia de evolução que terá um diâmetro de 440 metros, suficiente para o giro de um navio do tipo Panamax.

O Porto será beneficiado com uma segunda etapa, no valor de R$ 95 milhões, que deverá ser licitada em 2012 e terá áreas de até -17 metros de profundidade. Isso mudará por completo a dinâmica da movimentação, que segundo dados da Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), poderá aumentar em até 5 vezes, depois dos investimentos realizados pelo Governo Federal.

sábado, 1 de outubro de 2011

Edital de dragagem é o primeiro passo para as obras no Porto de Vitória


Edital de dragagem é o primeiro passo para as obras no Porto de Vitória

Redação/ Sep - 30/09/2011

Foi lançado hoje (30) o Edital de Licitação da dragagem de aprofundamento e derrocagem do canal de acesso do Porto de Vitória. O Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, participou da solenidade, que aconteceu no Cais Comercial de Vitória, sede administrativa do Porto.

Além da dragagem no valor de R$ 108,8 milhões a Secretaria de Portos (SEP), irá recuperar, alargar e ampliar o Cais Comercial, construir um pátio de Estocagem para Carga Pesada, berços e retroárea nos Dolfins do Atalaia, dotando o porto de toda a infraestrutura necessária para o aumento da movimentação de cargas que já está ocorrendo no estado. Estas outras obras, no valor de R$ 313,4 fazem parte do Programa de Aceleração do crescimento (PAC).

O Ministro irá anunciar ainda o investimento de R$ 20 milhões para a elaboração de estudos e projetos para a implantação do Porto de Águas Profundas.


Dragagem

Com previsão de catorze meses de trabalho, serão retirados da baía 1,8 milhão de metros cúbicos de material e 100 mil metros cúbicos de derrocagem (retirada de pedras ao longo dos 7 km do canal e da bacia de evolução). A profundidade passará de 10,7 metros para 14,5 metros. Atualmente, devido ao baixo calado, o Porto de Vitória trabalha com 50% de sua capacidade.

Já a obra de reforma, alargamento e ampliação dos berços 101 e 102 do Cais de Vitória consumirá 15 meses para sua conclusão, com previsão de término para dezembro de 2012. A obra será executada pela Carioca Cristiani Nielsen Engenharia. O comprimento do cais passará dos atuais 356 metros para 456 metros, e o calado de 7,7 para 12,5 metros. A área operacional passará de 26 mil metros para 40 mil m2.