O que é Draga ?

O que é Draga ?

A draga é um tipo especial de embarcação, projetado para executar várias funções que digam respeito ao fundo de qualquer curso d´água, não muito profundo e para limpar a água.

Sua função mais comum é a de aprofundar portos e vias navegáveis removendo parte do fundo do mar ou do leito dos rios e canais. Geralmente junto à draga operam uma chata e um rebocador, para recolhimento e descarte do material extraído.

Uma draga móvel é uma embarcação para desassoreamento dos leitos dos rios e mares, tendo capacidade própria para transportar e bascular os dejetos e/ou minérios. Há dragas móveis de diversas capacidades e tamanhos.

O que é Dragagem ?

O que é Dragagem ?
Técnica de engenharia utilizada para remoção de materiais, solo, sedimentos e rochas do fundo de corpos de água, através de equipamentos denominados “dragas”. Estes equipamentos operam em sistemas adequados ao material a ser dragado e a sua forma de disposição.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

SEM CONCORRÊNCIA NA BAÍA BABITONGA


SEM CONCORRÊNCIA NA BAÍA BABITONGA


“Não vamos competir com ninguém. Vamos acrescentar capacidade e vamos ser mais uma opção”,disse o diretor comercial do Porto Itapoá, Patrício Júnior,durante a reunião plenária da Acij (Associação Empresarial de Joinville), que também contou com a participação do diretor do Porto de São Francisco do Sul,Paulo César Côrtes Corsi. A visita na Acij serviu para ambos os terminais apresentarem os investimentos realizados nos últimos anos e os planos para o futuro.
Júnior disse que espera que o Porto Itapoá seja o porto de Joinville. Segundo ele, o terminal, que já recebeu R$ 500 milhões em investimentos privados, nasce cheio. “As ampliações vão começar o mais breve possível para podermos atender à demanda”, frisa. A capacidade do Porto Itapoá é movimentar até 300 mil contêineres por ano. Na segunda fase do projeto 700 mil e, na última, um milhão.
Com perfil diferente do Porto Itapoá, por transportar cargas mistas (contêiner, solta e à granel), o porto de São Francisco do Sul movimentou 10,3 milhões de toneladas em 2010, sendo responsável por 48% de toda a movimentação portuária de Santa Catarina. “Sabemos que esse percentual deve  cair, mas não porque perderemos espaço, mas porque teremos mais um para atrair novas cargas e para dividir a responsabilidade”, argumentou Corsi, ressaltando a relação de parceria.
Nos últimos anos, R$ 100 milhões foram investidos no porto francisquense, que terá nos próximos meses seis berços de atracação contra dois de Itapoá. Outros três berços estão nos planos, sendo dois  de  investimentos  privados, mas ainda sem prazo. “Exemplo da parceria é o aprofundamento e alargamento do acesso à baía Babitonga, que vai beneficiar os dois terminais”, disse Corsi.
O acesso aos portos é o mesmo e passará de 12 para 14 metros de calado. A largura de 100 metros passará para 160. A obra deve ficar pronta em breve.

Na foto acima: Presidente da Acij, Udo Döhler (E), presidente do Porto de São Francisco do Sul, Paulo Corsi e diretor comercial do Porto de Itapoá, Patrício Junior.
 
Fonte: Jornal Notícias do Dia - Nº 1.452- Página 7 - Foto: Carlos Junio

OBRAS DE DRAGAGEM ENTRAM EM SUA ETAPA FINAL



OBRAS DE DRAGAGEM ENTRAM EM SUA ETAPA FINAL



Encontram-se no Porto de São Francisco do Sul as dragas Jan Blanken e Jan Leeghwater as quais executarão a terceira e última etapa da dragagem da bacia de evolução e dársena, e derrocagem na área de manobra e canal interno do porto.
Os trabalhos devem começar na primeira semana de setembro e o término está previsto para a segunda quinzena de dezembro.
O canal de acesso ao porto tinha 12 metros de profundidade, a bacia de manobra e atracação de 8 a 12 metros. Ao final da dragagem passarão a ter 14 metros de profundidade em toda a extensão.
Para atingir esses 14 metros de profundidade falta ser retirado o material que fica rente aos berços de atracação e reduzir, em fragmentos, 15 pedrassubmersas, com um volume de 119.251,74 m³. Em seguida virá outra draga (Goliath) para fazer a remoção desse material.
Esta obra está sendo realizada pelo consórcio formado pelas empresas Van Oord e Boskalis, no valor de R$ 105 milhões e faz parte do Programa Nacional de Dragagem (PND), assegurado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Secretaria Especial de Portos - SEP/PR. A primeira etapa ocorreu de 15 julho de 2010 a 20 de setembro, a segunda do dia 17 de fevereiro de 2011 a 21 de março.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação
 

Obras de dragagem do porto de Fortaleza estão em fase de conclusão


Obras de dragagem do porto de Fortaleza estão em fase de conclusão

G1 - 29/08/2011

Os trabalhos da dragagem do Porto do Mucuripe, em Fortaleza, estão previstos para terminar em setembro deste ano, de acordo com o presidente da Companhia das Docas do Ceará, Paulo André Holanda. A profundidade do porto passará de 10 para 14 metros, permitindo que navios com calado (medida entre a superfície do mar e a parte mais profunda do casco do navio) maiores possam atracar no porto e aumentar as oportunidades de importação e exportação.

A dragagem é feita por navios que possuem equipamentos que aspiram a areia do fundo do mar, aprofundando a área. A areia retirada é levada para áreas de despejo indicadas pela Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

O serviço de dragagem no porto está na fase final. Toda a obra custou R$ 55 milhões. O Porto do Mucuripe tem capacidade atual de movimentar 4,2 milhões de toneladas de carga por ano, sendo metade de petróleo e derivados.

domingo, 21 de agosto de 2011

Expansão dos terminais do Porto do Rio começa em dez dias


Expansão dos terminais do Porto do Rio começa em dez dias

Agência Brasil - 19/08/2011

O presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Jorge Luiz de Mello, garantiu hoje (19) que, dentro de dez dias, assinará o contrato que dará início à expansão dos terminais do Porto do Rio. Com as obras, autorizadas ontem (18) pela Agência Nacional de Transporte Aquaviários (Antaq), a capacidade dos contêineres dos terminais vai aumentar em mais de 700% até 2020, passando da movimentação atual de 400 mil contêineres para 2 milhões de contêineres.
 
 
As três empresas que administram os terminais vão investir mais de R$ 1,2 bilhão nas obras, que começam ainda este ano, o que fará do Porto do Rio o ancoradouro com o maior cais contínuo de contêineres do país.
 
 
O projeto do terminal administrado pela grupo Libra inclui investimento de R$ 423,2 milhões em obras e R$ 340 milhões em equipamentos, tecnologias e instalações. “O [terminal] da [empresa] Libra vai crescer para dentro da Baía de Guanabara, em direção à Ponte Rio-Niterói. Por ser [uma obra] estrutural, é muito mais caro do que simplesmente fazer um aterro. [A obra] vai ocorrer ao longo do tempo, respondendo ao mercado. Temos previsão que até 2018 ele estará concluído”, disse Mello.
 

Os outros dois terminais de contêineres serão ampliados em um projeto integrado entre as concessionárias MultiRio e MultiCar, que estimam investir R$ 492 milhões na expansão. “O [terminal administrado pela] Multi-Rio cresce para dentro do terminal da [empresa] MultiCar. Primeiro, precisamos resolver o problema da Multicar, que é a construção do edifício-garagem e a construção do alinhamento do cais, que ainda depende de licença ambiental. O pedido já está no Inea [Instituto Estadual do Ambiente], que ainda vai se manifestar. A expectativa é que ano que vem comece a obra”, explicou o presidente da Docas.
 

Já em relação ao projeto de arrendamento do novo terminal de granéis sólidos no Porto de Itaguaí, região metropolitana do Rio, conhecido como Terminal do Meio, Mello disse que está aguardando a análise do Tribunal de Contas da União. Segundo ele, “quatro ou cinco grupos [empresas] mostraram interesse no arrendamento” e, assim que o TCU se manifestar, a Companhia Docas vai publicar o edital.
 
 
As empresas terão 60 dias para apresentar uma proposta de investimento para a área de mais de 240 mil metros quadrados que será destinada à movimentação de minério. A vencedora deve ser anunciada em até seis meses. “Esse tipo de instalação leva de três a quatro anos para ficar pronta. É complexa, é uma instalação offshore, com viaduto longo, de mais mil metros de comprimento, cais. Uma obra no mar é complicada”, ponderou Mello.
 

O presidente da Docas lembrou ainda que duas grandes mineradoras, a CSN e a Vale, não poderão participar da licitação. “O problema é de regulação. A Antaq está analisando e acho que estão vendo com o Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica]. Concentração é a grande reclamação dos pequenos mineradores e o minério, hoje, está com valor bastante interessante no mercado. Isso cria interesses. A mina sozinha vale pouco, você precisa de ativo para que o minério chegue no porto e facilidade de escoamento do porto [adiante]. Como essas facilidades de instalações portuárias estão concentradas nesses dois grupos econômicos, isso provoca um bloqueio de direito econômico aos outros”.
Fonte: Portal Naval.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Draga Virgínia atraca na enseada do Mucuripe


Draga Virgínia atraca na enseada do Mucuripe

A Tribuna - 17/08/2011

Atracou na enseada do Mucuripe, na sexta-feira (12), a draga Virgínia, que finalizará a obra de dragagem de aprofundamento do Porto de Fortaleza para -14m. A draga concluirá os 5% restantes da obra, com trabalhos específicos nos berços de atracação do cais comercial e do píer petroleiro.

A obra, uma aspiração antiga da comunidade portuária (operadores portuários, armadores, importadores, exportadores, trabalhadores e autoridade portuária), teve início em setembro de 2010 e já conclui as etapas de aprofundamento para -14m da bacia de evolução e do canal de acesso ao porto.

A draga Virgínia, que veio do Porto de Cabedelo, deverá concluir os 5% restantes do trabalho em no máximo trinta dias. A capacidade da draga é de 753.3 m³ por ciclo, que dependendo da densidade do material retirado (lama ou areia) leva em torno de 20 minutos a 1 hora para concluir a operação. A previsão é que a draga Virgínia entre em operação na próxima semana, após liberação da documentação junto à Capitania dos Portos do Ceará.

Fonte: Portal Naval

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ANTAQ publica norma sobre retirada de resíduos de embarcações


ANTAQ publica norma sobre retirada de resíduos de embarcações

A ANTAQ publicou, nesta sexta-feira (5), no Diário Oficial da União, na seção 1, norma para disciplinar a prestação de serviços de retirada de resíduos de embarcações.

Conforme o texto, aplica-se a norma aos serviços prestados em instalações portuárias de uso público; em terminais portuários de uso privativo (TUP), localizados dentro ou fora da área do porto organizado; e, no que couber, em estações de transbordo de cargas (ETC) e em instalações portuárias públicas de pequeno porte (IP4).

A norma define o serviço de retirada de resíduos de embarcação como o prestado por empresa coletora de resíduos credenciada pela autoridade controladora. Consiste em: transbordo para outro meio de transporte, recebimento em terra por pessoal habilitado e equipamento adequado, seu tratamento em local apropriado quando exigido por legislação pertinente, manutenção da segregação e transporte para o local de destino final apropriado, normalmente localizado fora da instalação portuária.


Já a autoridade controladora, o texto define como a responsável perante a ANTAQ pelo controle e fiscalização da prestação do serviço de coleta de resíduos de embarcação, gestão das informações sobre esse serviço e aplicação da legislação pertinente, sendo: nos portos públicos, a Autoridade Portuária; nos TUPs, nas ETCs e nas IP4, os responsáveis por essas instalações.

De acordo com a norma, o comandante da embarcação, diretamente ou através de seu agente marítimo, é o responsável pela contratação de empresa coletora de resíduos credenciada pela autoridade controladora para a prestação dos serviços de retirada de resíduos de embarcação em instalação portuária.

Veja o texto na íntegra: Resolução 2.190/2011

Fonte: Agência Nacional de Transportes Aquaviários, ANTAQ.

Porto Itapoá já movimentou mais de 12 mil TEUs nos primeiros 45 dias de operação


Porto Itapoá já movimentou mais de 12 mil TEUs nos primeiros 45 dias de operação




Em operação desde o dia 16 de junho, o Porto Itapoá já ultrapassa a marca de 12 mil TEUs movimentados em seu terminal. Nos primeiros 45 dias de operação aportaram no terminal 22 navios, movimentando 12.578 TEUs nas operações de importação, exportação, transbordo e cabotagem.

Um número que surpreende a todos é a média de movimentos por hora (MPH) que, em junho, chegou a 40,54 MPH e, em julho, atingiu a marca de 47,95 MPH, com picos de 74 MPH em alguns navios. Esta performance revela uma característica importante do terminal, já que pode ser equiparada a movimentação dos grandes terminais brasileiros.

As principais atividades do porto concentram-se ainda nas operações de transbordo e cabotagem. Entretanto, as exportações e importações começam a evoluir na medida em que as negociações com os clientes, incluindo os armadores, sejam consolidadas. Grandes indústrias da região Sul e Sudeste do país visitaram recentemente o Porto Itapoá, além dos principais armadores que atuam na costa brasileira, potencializando assim a expectativa de expansão do terminal.

Hoje, o terminal recebe as principais linhas dos armadores Aliança Navegação e da Hamburg-Süd, que juntas somam 12 serviços entre cabotagem, transbordo e de longo curso. Até o final de agosto, espera-se que já sejam 18 serviços e, com a entrada de novos armadores no terminal, novas linhas e serviços irão compor este portfolio até o final do ano.

Mesmo com poucos dias de operação, o Porto Itapoá já estuda a viabilização de sua expansão. Com sua capacidade estimada para movimentar 500 mil TEUs por ano nesta primeira fase, o terminal já tem planejado duas outras fases de ampliação, visando chegar a aproximadamente 2 milhões de TEUs por ano.

Obviamente que estas ampliações dependem da demanda do mercado brasileiro e internacional que, em pouco tempo já sinalizam com a necessidade de incremento dos terminais brasileiros, focando sempre na agilidade e eficiência na movimentação de suas cargas, fato esse que já é identificado no Porto Itapoá.

Neste momento, a principal meta do terminal é a conclusão dos acessos rodoviários. A SC-415, obra de responsabilidade do Governo do Estado de Santa Catarina, está prevista para ter condições de tráfego a partir de outubro deste ano, e totalmente concluída em dezembro. Enquanto isso, os caminhões com destino e origem do Porto Itapoá, estão trafegando por uma rota provisória e alternativa, por parte do perímetro urbano da cidade, trajeto este que está recebendo investimentos do Porto na ordem de 7,5 milhões de reais, para pavimentação, sinalização e adequação das pistas.

Com a conclusão da SC-415, o acesso dos caminhões deve ser facilitado pelas condições da rodovia, diminuindo para 40km a distância entre a BR-101, em Garuva, e o terminal.
Fonte: Revista Portuária

Complexo Portuário registra recorde histórico em julho


Complexo Portuário registra recorde histórico em julho

O Complexo Portuário do Itajaí registrou em julho o melhor desempenho mensal de sua história. Foram movimentados 96,22 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêineres de 20 pés). Com o resultado obtido no sétimo mês do ano, a movimentação acumulada do Complexo soma 578,02 mil TEUs, o que resulta em um avanço de 13% sobre igual período de 2010. Se analisado o fluxo das cargas, os volumes de importações registrados no sétimo mês do ano superaram as exportações. Reflexo da atual conjuntura econômica, com o real supervalorizado. 

O desempenho da APM Terminals foi de 46,16 mil TEUs, sendo 15,96 mil TEUs em cargas de importação e 14,48 mil TEUs em cargas de exportação, ficando a diferença por conta dos contêineres vazios, que entre embarques e desembarques somaram 15,72 mil TEUs. A Portonave, por sua vez, apresentou uma movimentação total de 50,06 mil TEUs, sendo 17,04 mil TEUs em cargas de importação e 15,36 mil TEUs em cargas de exportação. As operações com contêineres vazios somaram 17,65 mil TEUs. Os números serão apresentados na reunião do Conselho de Autoridade Portuária de Itajaí nesta sexta-feira, 12. 

Em tonelagem, o Complexo do Itajaí movimentou 995,58 mil toneladas, com avanço de 12% em comparação com igual período de 2011. Já no ano as operações do Complexo somam 6,048 milhões de toneladas, com a média mensal de 864,12 mil toneladas.

No mês, o Complexo recebeu 91 escalas de navios full contêiner de longo curso, nove escalas de navios full contêiner de cabotagem e quatro escalas de navios de carga geral, somando 104 escalas. De janeiro a julho foram registradas 742 escalas, ante 700 escalas em igual período do ano passado. O crescimento no número de atracações neste ano é de 6%. 

“Na análise estatística das escalas semanais de navios full contêiner do período, constata-se que a maioria esmagadora dos serviços vem mantendo a média de quatro escalas mensais, o que sinaliza um baixíssimo índice de cancelamento. Um ponto extremamente favorável ao nosso Complexo, quando confrontado com nossos concorrentes, que dispõem de menos berços de atracação para esse tipo de navio”, explica o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham. 

O executivo considera os números obtidos até agora pelo Complexo em 2012 como extremamente positivos. “Porém, devemos ter cautela nos próximos meses, pois pairam sobre o comércio exterior incertezas diversas decorrentes dos problemas econômicos mundiais e que afetam de maneira muito expressiva nossos principais parceiros comerciais, como os Estados Unidos e a Europa, com os quais atualmente mantemos uma balança comercial razoavelmente equilibrada”, acrescenta. 

Com relação ao trade com a Ásia, cujo fluxo principal se dá no sentido da importação, Grantham diz que tem que se estar atento a algumas medidas restritivas que vêm sendo impostas pelo governo brasileiro e a uma possível desaceleração de suas economias.



Balança comercial – Com relação à balança comercial catarinense, segundo estatísticas divulgadas pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), as exportações do estado catarinenses somaram US$ 5,11 bilhões no acumulado do ano até julho. O valor é 19,2% maior que o registrado em igual período em 2010. Entretanto, mesmo com o crescimento dos embarques, a balança comercial segue com saldo negativo de US$ 2,96 bilhões, puxado pelo crescimento de 28,3% (US$ 8 bilhões) das importações no mesmo período.

De janeiro a julho, dos dez principais produtos exportados pro Santa Catarina, oito registraram alta, com destaque para carne de frango, motores, transformadores e geradores elétricos, carne suína, blocos de motores, preparações alimentícias e grãos de soja. As exportações pelo Complexo Portuário do Itajaí seguiram a mesma tendência, com destaque para as cargas de congelados. 

No sentido inverso, dos dez principais produtos mais importados por Santa Catarina, nove tiveram aumento. Entre os catodos de cobre, polietilenos, fios de fibras de poliésteres e pneus novos para ônibus, caminhões e automóveis e laminados de ferro e aço decresceram 16,6%



Carnes – As exportações de carnes do Brasil recuaram em julho, cedendo ao peso do câmbio valorizado e diante do embargo russo a alguns frigoríficos do Brasil, que começa a afetar as vendas da indústria após quase dois meses de seu início. Realidade que preocupa o mercado catarinense e também a Autoridade Portuária de Itajaí, que tem nas exportações de aves congeladas o carro chefe do Complexo Portuário homônimo.

Segundo informações da União Brasileira de Avicultura, os embarques de carne de frango em julho recuaram para 276,9 mil toneladas, uma queda de 12% na comparação com o mês anterior. O presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, disse que o recuo em julho não surpreendeu. "No período em que o dólar esteve derretido, a indústria perdeu mercado europeu e japonês, por causa do câmbio. E teve o problema com o mercado russo", explicou. A preocupação agora é que as exportações do produto entrem em declínio.
Fonte: Revista Portuária

Equipaindustria potencializa o mercado de petróleo e gás em Santa Catarina e supera expectativas




Profissionais e empresários interessados em conhecer oportunidades de negócios no setor de petróleo e gás participaram do evento que já tem data para 2012: de 07 a 10 de agosto, no pavilhão Centreventos.

O evento Equipaindustria Itajaí 2011 trouxe para a região do Vale do Itajaí empresas e entidades motivadas a conhecer e se envolver nas questões e negócios do mercado de petróleo e gás. De 09 a 12 de agosto, os 7.800 visitantes que estiveram presentes no pavilhão Centreventos, em Itajaí, encontraram uma exposição com 83 empresas do segmento, além de programadas ações de negócios com importantes parcerias como SEBRAE/SC e Petrobras. "O evento atingiu seus objetivos quando foi o cenário perfeito para a aproximação de empresários entre si na realização de importantes negócios e também se constitui em um fórum de debates sobre as oportunidades do mercado e ações socioambientais e perspectivas do futuro próximo reservado para Itajaí e região sul do Brasil", afirma Pedro Thadeu Silva, presidente do Instituto de Tecnologia Aplicada a Energia e Sustentabilidade Socioambiental - ITAESA, organizador do Equipaindustria. 

A Petrobras marcou presença no evento como patrocinadora e disponibilizou em seu estande um posto avançado do Canal Fornecedor, programa que realiza o cadastramento de empresas para o fornecimento de bens e serviços para a estatal. O balanço dos atendimentos do Canal Fornecedor durante o Equipaindustria foi extremamente positivo com o cadastramento efetivo de segmentos variados como engenharia, metalurgia e instalações elétricas, inclusive concluindo e emitindo certificados para algumas empresas. A partir de agora estas empresas estão aptas a participar das licitações promovidas pela Companhia. No local, também esteve presente o Programa Progredir que esclareceu dúvidas do empresariado local e registrou um número considerável de atendimentos. 

Propiciando encontros de negócios entre âncoras e micro e pequenas empresas, o SEBRAE/SC realizou, nos dias 09 e 10, a Rodada de Negócios voltada ao mercado de petróleo e gás. As empresas fornecedoras de produtos e serviços tiveram a oportunidade de estar frente a frente com grandes empresas do setor offshore, como Irmãos Zen, Eletro Aço Altona, Ciser, Wetzel, Tuper, Metalurgica Riosulense, Atus, Petroserv, UO BS- Santos, UO BC - Campos, UO RPBC, UO REVAP, TIC - RJ, UO SUL-COMPARTILHADO, TRANSPETRO, UO REPAR - Bens/Serviços e ONIP. O balanço foi de 374 encontros em dois dias de Rodadas de Negócios que tiveram 150 empresas participantes e superaram as expectativas dos organizadores. O principal objetivo da Rodada foi atingido: inserir o empresariado regional nas negociações do mercado de petróleo e gás, sendo que no total aproximadamente 60% destas empresas que participaram estão instaladas no estado de Santa Catarina. Após a Rodada foram concretizados R$ 2 milhões no momento do evento e mais R$ 40 milhões em novos negócios serão concretizados nos meses subsequentes.

Além da Rodada de Negócios, o SEBRAE/SC inseriu ainda a Sessão de Negócios na programação do evento. Nos dias 11 e 12 foram 143 empresas que realizaram apresentações de seus produtos e serviços para todas as participantes. A proposta foi promover uma breve exposição e iniciar relacionamentos com visão de negócios futuros. 18 empresas participaram do Workshop Inovação, 30 empresas dos Encontros Empresariais e 258 empresas passaram pelo atendimento do Espaço Institucional do SEBRAE/SC.

No estande do ITAESA, onde foram realizadas mini palestras que levaram conhecimentos nas áreas de exploração de energias renováveis e não-renováveis, novas alternativas de produção energética e projetos de sustentabilidade passaram aproximadamente 1.200 pessoas nos quatro dias de evento. 

O Equipaindustria Itajaí 2012 já tem data programada para o próximo ano: de 07 a 10 de agosto, no mesmo local. O sucesso deste ano contou com o patrocínio master da Petrobras e patrocínio bronze da Caixa Econômica Federal, o apoio da Prefeitura de Itajaí, SEBRAE/SC, Associação Empresarial - ACII, SENAC, Porto de Itajaí, Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina - FACISC, Associação Empresarial de Blumenau - ACIB, ACIJ, ACIBR, Facisco, Abendi, Simmmers, Associação Comercial e Industrial de Joinville, Associação Intersindical Patronal de Itajaí, UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí, do SENAI, Parque Unipraias e CREA/SC.

SOBRE O EQUIPAINDUSTRIA ITAJAÍ
Realizado pelo ITAESA com patrocínio da Petrobras, o evento pioneiro no estado voltado à cadeia produtiva de petróleo e gás acontece no Pavilhão Centreventos, em Itajaí/SC. Além do espaço para exposição das empresas, o EQUIPAINDUSTRIA ITAJAÍ realiza a Rodada de Negócios, em parceria com o SEBRAE, as Sessões de Negócios e palestras com temas relacionados ao setor.

SOBRE O ITAESA
O Instituto de Tecnologia Aplicada a Energia e Sustentabilidade Socioambiental - ITAESA promove e estimula ações voltadas a pesquisas nos segmentos de tecnologia, energia e sustentabilidade nas regiões onde está presente. O Instituto realiza três eventos que são de extrema importância para a geração de negócios que compreendem empregos e investimentos na cadeia produtiva de petróleo e gás e nos segmentos tecnológicos, de energias renováveis e não renováveis e de sustentabilidade ambiental.

Para mais informações sobre o evento, acesse www.equipaindustria.com.br/itajai ou entre em contato:             (47) 3346-0455       /             (11) 3186-3744